Antes de mais nada, ter a moto apreendida é péssimo, seja pela perda de tempo que isso gera, seja pelo constrangimento ou inda pelo custo que a apreensão gera para regularizar a moto.

Apesar de estressante, é mais comum do que você pode imaginar. Infrações de trânsito, falta ou desgaste de componentes, irregularidades na documentação ou problemas administrativos são motivos para levar sua moto para o pátio.

Sendo assim, se sua motocicleta foi apreendida, fique tranquilo, neste artigo, trazemos um guia atualizado completo para ajudá-lo a entender o processo e saber quanto custa recuperar sua motocicleta.

 

(Foto: imagem gerada por Inteligência Artificial)

 

Queremos ajudar você, esclarecendo pontos importantes como quanto custa tirar uma moto apreendida, incluindo o valor da diária do pátio para moto, para que saiba exatamente o que esperar e como se preparar financeiramente. com segurança e agilidade.

 

Por que a moto pode ser apreendida?

 

Ao ser surpreendido pela retenção do veículo, é natural se perguntar: “minha moto foi apreendida, o que fazer?”.

Porém, antes de agir, é essencial entender os motivos que podem ter levado à apreensão, pois isso direciona os passos para a regularização.

 

Veja as principais causas de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB):

 

Licenciamento anual vencido (CRLV em atraso);

Multas acumuladas não pagas;

Falta de habilitação adequada para a categoria da moto;

Veículo sem placas ou com placas violadas;

Modificações irregulares, como alterações no escapamento ou na estrutura;

Pneus desgastados (sulco na marca TWI);

Equipamentos obrigatórios faltando ou inoperantes, como espelhos, faróis e velocímetro;

Participação em atividades ilegais, como rachas ou manobras perigosas;

Condução sob efeito de álcool ou drogas.

Por isso, saiba que entender o motivo específico evita perda de tempo e garante uma resolução mais rápida e eficiente.

 

Como saber se a minha moto pode ser apreendida?

 

Receber a notificação de apreensão pode ser um choque, mas, muitas vezes, é possível antecipar-se a essa situação e até evitá-la completamente.

Agora que você sabe quais são os principais motivos que podem levar à apreensão da moto, o primeiro passo para evitar problemas é verificar se existem pendências que coloquem sua motocicleta em risco.

Assim, comece com a confirmação de que sua moto está regularizada e sem débitos, isso pode ser feito de diferentes maneiras. Confira as principais:

 

Consulta do Renavam pelo Detran

 

Através do número do Renavam você consulta se há multas, débitos de IPVA, de licenciamento ou outras pendências. O site do Detran do seu estado, em geral oferece essa consulta online.

 

Consultar o Detran

Além disso, as consultas também podem ser realizadas por meio de atendimento telefônico ou presencial.

 

Consultar a Carteira Digital de Trânsito (CDT)

 

Com o App da Carteira Digital de Trânsito é possível consultar digitalmente a sua CNH e o Certificado de Registro e licenciamento de Veículos (CRLV). Além disso, o aplicativo permite consultar e gerenciar informações como infrações, multas e histórico de condução.

Portanto, manter-se informado é a melhor maneira de evitar a surpresa desagradável de ver sua moto apreendida.

 

Passo a passo para tirar a moto apreendida do pátio

 

Após o susto inicial, surgem dúvidas comuns sobre o que fazer para recuperar a moto apreendida. Embora o processo possa parecer burocrático, seguir o passo a passo corretamente permite resolver a situação de forma eficiente.

 

1. Regularize a documentação

Antes de tudo, regularize todos os documentos pendentes: licenciamento, IPVA, seguro obrigatório (DPVAT) e eventuais multas. Sem isso, o veículo não poderá ser liberado.

 

2. Pague as taxas de remoção e estadia

Em seguida, consulte o Detran ou o pátio onde sua moto está apreendida para calcular os valores.

Você precisará pagar:

taxa de remoção;

valor das diárias do pátio para motos;

eventuais taxas administrativas.

 

3. Solicite a liberação junto ao Detran

Com todos os débitos quitados, dirija-se ao Detran com os comprovantes de pagamento e documentos pessoais. Após a comprovação de regularização, será emitida a autorização para retirada do veículo.

 

4. Retire a moto no pátio

Por fim, vá ao pátio, apresente a autorização, e retire a motocicleta. É recomendado que um profissional verifique as condições mecânicas da moto antes de colocá-la novamente em circulação.

 

Quanto custa para tirar uma moto apreendida?

O custo para regularizar e retirar uma motocicleta apreendida pode variar significativamente, já que cada estado e município adota suas próprias políticas e tabelas de taxas.

 

Os principais custos envolvidos incluem:

 

Taxa de remoção: valor definido conforme a legislação local;

Diária do pátio: também varia de acordo com o estado e a cidade onde a motocicleta foi apreendida;

Multas: acumuladas conforme as infrações cometidas;

Despesas administrativas: podem envolver serviços como vistoria, regularização de alterações ou emissão de documentos.

Por isso, é fundamental consultar os sites oficiais do Detran da sua cidade ou entrar em contato com os órgãos responsáveis. Assim, você terá informações atualizadas e poderá se planejar adequadamente para resolver a situação com segurança e eficiência.

 

Valor da diária do pátio para moto em 2025

No estado de São Paulo, o valor atualizado das diárias do pátio do Detran-SP para motocicletas é de R$ 40,72, acrescido da taxa de remoção (guincho), que custa R$ 407,22, e da taxa de liberação, no valor de R$ 20,06.

 

Em outros estados do Brasil, esses valores podem variar consideravelmente:

 

Amazonas: diária do pátio R$ 29,96 e taxa de remoção R$ 297,62;

Paraná: diária do pátio R$ 32,33 e taxa de remoção R$ 151,49;

Minas Gerais: diária do pátio R$ 33,19 e taxa de remoção R$ 193,59;

Bahia: diária do pátio R$ 34,62 e taxa de remoção de R$ 96,94;

Rio de Janeiro: diária do pátio R$ 60,10 e taxa de remoção R$ 111,93.

 

Esses valores são referentes a motocicletas e variam conforme o tipo de veículo. Além disso, nem todas as apreensões destinam o veículo ao pátio do Detran, podendo ser destinados a pátios de responsabilidade de prefeituras municipais, de Departamentos de Estradas de Rodagem (DER) estaduais ou da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os quais possuem tarifas próprias.

 

O local exato onde o veículo será armazenado deve constar no Certificado de Recolhimento ou Remoção (CRR), documento fornecido no momento da apreensão.

 

Quais são as consequências de não retirar a moto apreendida?

Não retirar a motocicleta dentro do prazo legal pode gerar consequências graves, como:

aumento expressivo dos custos pelo acúmulo de diárias;

encaminhamento da moto para leilão público, após 60 dias (art. 328 do CTB);

perda definitiva do veículo, sem direito a indenização;

responsabilização legal por abandono ou acúmulo de infrações.

Além do impacto financeiro, há o risco de complicações judiciais e administrativas, tornando a situação ainda mais difícil de ser revertida. Por isso, se a sua motocicleta for apreendida, o ideal é resolver todas as pendências brevemente.

 

Fonte: https://motociclismoonline.com.br/especiais/o-que-fazer-tirar-moto-do-patio/